Escolas livres: por uma outra escolarização - Escolas Livres

Por uma

Se você nunca ouviu falar sobre o temajá conhece, mas quer saber maisé um especialista no assunto

você chegou ao lugar certo!

Aqui, vamos explicar o que são escolas livres, discutir aspectos importantes relacionados a elas, trazer exemplos do Brasil e do mundo e apontar caminhos para você se aprofundar.

Mais do que tudo a ideia é fortalecer o movimento de construir novas formas de escolarização, e transformar nossos espaços escolares!

Venha!

Vamos nos divertir e mostrar que outras escolas são possíveis!

Escolas livres? Como assim?

Pois é, se você nunca ouviu falar de escolas livres, saiba que elas existem, aqui e no mundo.

Elas fazem parte de um movimento que questiona os limites de uma educação escolar baseada na centralidade do professor, na transmissão e na reprodução de informação, na padronização de espaços e tempos e na segmentação do conhecimento.

As escolas livres surgem desde que o modelo convencional se impôs na história do ocidente, ou seja, sempre houve um movimento na contracorrente tentando pensar a escola como um espaço de educação libertária, onde as escolhas das crianças, o livre pensar e as diferentes maneiras de se ensinar e de se aprender fossem respeitadas e constitutivas do processo pedagógico.

Elas são mais horizontais e dialógicas, menos diretivas, apostam no exercício e na construção da autonomia e numa educação contextualizada e significativa.

Se você se interessou pelo tema e quer saber mais, navegue por esse Guia e descubra possibilidades de se pensar e de se fazer uma escola livre.

Escolas livres? Já conheço!

Para você que está familiarizada ou familiarizado com o tema, sabe que existe uma infinidade de concepções, propostas, grupos e experiências relacionadas às escolas livres. Na verdade, não existe um consenso sobre o uso desta expressão e muito menos sobre sua definição.

Por ora, partiremos do princípio de que escolas livres devam, em certa medida:

ser livres de preconceitos, inclusivas e ativas na defesa dos direitos humanos;

ser livres do autoritarismo, possibilitando a todos diferentes formas de se manifestar, que as crianças e adolescentes sejam de fato protagonistas e que os diferentes ritmos e maneiras de aprender sejam respeitados;

respeitar as identidades locais, ser integradas ao seu território e enfatizar o senso comunitário;

compreender as crianças e os adolescentes como seres integrais e acreditar na capacidade de serem sujeitos de sua própria educação.

Enfim, junte-se a nós nesse movimento de defesa das crianças, das infâncias, dos adolescentes e das múltiplas formas de nos educarmos para um mundo mais justo e acolhedor.

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